A gestão de tesouraria é uma das atividades fundamentais do dia-a-dia das empresas dada a importância de assegurar que o fluxo de caixa seja adequadamente planeado por forma a haver dinheiro disponível quando é necessário, nomeadamente, o cumprimento dos pagamentos correntes, a manutenção de uma relação estável com parceiros (fornecedores, Estado, financiadores, colaboradores, entre outros), o fortalecimento do balanço e a resposta com rapidez a situações repentinas e imprevistas. Em suma, valorizar a empresa.
Esta dramática crise sanitária que entra no seu terceiro ano tem implicações significativas na atividade económica. As empresas se vêem confrontadas com um nível de operações mais reduzido, naturalmente, com impacto no volume de negócios e nas entradas em caixa. Da mesma forma, as empresas cuja atividade exige uma elevada estrutura de custos fixos enfrentam uma redução acentuada na atividade com implicações económicas e impacto no emprego e na coesão social. As entradas reduzem-se a um ritmo diferente dos custos e dos pagamentos, implicando reduções permanentes do saldo de tesouraria na ausência de ajustes.
Perante os reflexos da contínua pandemia, as empresas devem fazer ajustes nos custos fixos em 2022, de preferência, através da redução ou eliminação total de custos associados a ativos fixos e atividades sem operações. As áreas merecedoras de atenção prioritária são os: custos com pessoal, rendas, serviços de manutenção, seguros, comunicações, serviços profissionais, entre outros. Do lado dos ativos em operação e sobretudo aqueles essenciais para a satisfação dos clientes, na impossibilidade de eliminação de custos, o caminho a seguir é, certamente, gizar uma combinação de soluções que englobe a renegociação dos montantes e a conversão dos custos mediante a sua indexação à atividade da empresa, ou seja, torná-los em custos variáveis. Adicionalmente, poderão atuar nas condições de pagamento com soluções de congelamento ou moratória de pagamentos. O exemplo da medida implementada pelo Estado que permite a suspensão temporária (moratória) de créditos pode também ser adotada nas relações com fornecedores e todos os restantes credores da empresa.
O sucesso de implementação destas medidas de gestão de tesouraria carece de duas etapas. A primeira prende-se com a apreciação das cláusulas contratuais, o desenvolvimento de propostas de alteração contratual, o procurement de fornecedores alternativos e a preparação de diligências e procedimentos legais de rescisão contratual. A segunda, um exercício de avaliação do impacto na tesouraria das várias opções identificadas atrás no âmbito do exercício de planificação financeira da empresa de modo a encontrar a combinação exequível e aquela que melhor otimiza a tesouraria da empresa.
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