Num mercado em que os talentos são escassos ou numa pequena e média empresa (PME) em que os melhores correm o risco de se tornarem fundamentais, um bom empregado faz a diferença. A sua saída provoca preocupações legítimas e o abandono das funções pode prejudicar os negócios numa primeira fase.
Mas não é o fim. Afinal, ninguém é insubstituível. Perder funcionários até pode não ser um mau sinal, desde que não se torne um hábito. Assim, quando a tradicional contraproposta não surte efeito, o melhor que pode fazer é tentar inverter a despedida de um bom elemento num factor positivo para a empresa.
- Tenha uma conversa com o funcionário e tente perceber as razões que o levam a ir embora;
- Elabore um questionário de saída;
- Tire partido de toda essa informação; saiba o que ele pensa dos pontos fortes e fracos da organização;
- Certifique-se que a situação é irremediável mas cuidado com contrapropostas que possam desequilibrar a situação financeira e de justiça salarial da empresa;
- Torne calma e civilizada a saída do funcionário; não o retenha demasiado tempo na empresa nem o mande logo embora;
- Procure manter o contacto e uma boa relação com o ex-empregado. Este pode vir a transformar-se num bom parceiro de negócios e num embaixador da empresa;
- Redefina o perfil ideal da pessoa para aquele cargo e aproveite para repensar as suas funções dentro da empresa;
- Pondere se é melhor arranjar um substituto interno ou externo;
- Evite novas saídas criando boas condições de trabalho. Uma taxa de rotação muito alta vai prejudicar- lhe a empresa: isso é sinal de doença.